O cabelo dela quando vai ao rosto, e as mãos quando os colocam para trás das orelhas. O sorriso tonto, e o ziguezear das pernas. O jeito que ela coloca um pé atrás da parte de trás do joelho e o fato de ela falar rouco. O corpo dela que exala notas musicais, e o seu violão que samba sobre o abdômen. Os olhos que colorem o céu, a boca que me grita sobre um véu, o nariz, as maçãs-bochechas rosas como o vestido que a veste. O correr nas ruas tortuosas, o abrir o portão enquanto eu a olho. Eu a amo, intensamente, amo. Eu te chamo, eu te canto, eu me vendo, mas vem você, aqui, comigo. Moça, de tornozelos pequenos, brincos prateados que imitam o brilho da Lua, menina, de meias até a canela, de sombra lilás até a janela, e de bola sobre os pés. Garota minha, meu pão, meu porto. Se eu pudesse, te declarava no imposto, como minha, possuída. E eu te quero garota, os seus cabelos, cordas vivas, o brilho das suas coxas, tão brancas, quero o cintilar do teu sorriso, minha moça, só minha. Passeia por aqui, fala comigo, me toca, me seduz, vem me deduzir!
E gritarei,
Para quem quiser ouvir,
Que eu sorrio...
Porque TI AMO!
Para quem quiser ouvir,
Que eu sorrio...
Porque TI AMO!
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